Por que fazer greve contra os valores recebidos dos conênios?
A Comissão de Segurigade Social e família aprovou, em 13/06/2012, o direito dos médicos de fazem paralisação em protesto aos valores ofensivos recebidos dos planos de saúde.
Nem tudo está perdido, o relator, deputado Eleuses Paiva (PSD-SP), recomendou a aprovação da proposta. Ele concordou com o argumento do autor de que a SDE extrapolou em sua intervenção. “Em um ato autoritário, impediu a manifestação livre das entidades médicas, usurpou a autonomia dos conselhos de medicina, ultrapassou os limites do justo e do razoável indo além de suas competências legais”, observou o relator.
O parlamentar lembrou que a reclamação dos médicos é histórica e que os valores pagos pelos planos aos profissionais não são justos. A categoria médica, disse Paiva, sente-se explorada pelas operadoras de planos e ressente-se da omissão do governo. “O repasse feito pelas operadoras não acompanha sequer a reposição da inflação. Essa desarmonia afeta a qualidade do atendimento.”
Gostaria de lembrar que o direito a greve é de todos os trabalhadores brasileiros, e quando um médico chega a uma decisão radical desta ele não leva em consideração só a desvalorização do trabalho, mas também e principalmente , a desvalorização da vida, da saúde, do ser humano, da história de cada um quanto membros únicos na importância de nossas famílias e da sociedade. Bem, o preço emocional dessa importância familiar, não há como ser mensurado, então convido a todos a pensar exclusivamente de forma financeira, no valor gasto pela sociedade para se formar um engenheiro, um professor, um paraquedista do exército, um advogado, um juiz, um atleta de vôlei, etc, e quando um deles apresenta uma doença e perde a sua capacidade de trabalho, quanto eles deixam de produzir a sociedade, será que pode ser resumido em meros 40 ou 60 reais?